Muitos, quando pensam em adquirir um software, pensam em comprar algo e depois de comprado nunca mais ver a cara do fabricante. Este conceito, de compra de software de prateleira, com os anos vem mudando.
Hoje, temos um conceito bem mais amplo, chamado SAAS, quer dizer, Software as a Service, Software como serviço, em bom português.
Como assim?
Transcrevo um conceito simples da Wikipédia para aprofundar posteriormente a análise:
Software como serviço, do inglês Software as a service, é uma forma de distribuição e comercialização de software. No modelo SaaS o fornecedor do software se responsabiliza por toda a estrutura necessária para a disponibilização do sistema (servidores, conectividade, cuidados com segurança da informação) e o cliente utiliza o software via internet, pagando um valor recorrente pelo uso.
Não é necessariamente a tecnologia utilizada que determina o modelo. O software utilizado pode ser 100% web (utilizado via browser) ou pode ter alguma instalação local (como anti-vírus ou sistemas de backup). A característica principal é a não aquisição das licenças (mas sim pagar pelo uso como um “serviço”) e a responsabilidade do fornecedor pela disponibilização do sistema em produção. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_como_servi%C3%A7o)
No universo jurídico já temos esta realidade instalada em softwares simples e complexos. Não apenas softwares de controle de processos, mas softwares que podem fazer a gestão do escritório como um todo.
Comprar um software e somente procurar o fabricante do mesmo para atualizações ou quando dá problema é uma economia que não compensa.
Muitos pensam que pagar mil reais e ter o software para si compensa mais que assinar mensalmente por cem reais. O raciocinio é que em 10 meses o software como serviço já se equivale ao comprado e depois o de serviço fica mais caro.
Será mesmo?
Softwares como serviço já possuem nas suas licenças de uso as atualizações de versão, suporte, backup, entre outros benefícios, dependendo do tamanho e do serviço a ser oferecido. Os softwares comprados apenas, tudo fica a seu encargo.
Então, qual a grande vantagem de um software como serviço?
Tem várias, mas cito apenas uma que julgo principal: FOCO.
Como assim?
Quando você adquire um software como serviço, sua preocupação será com treinamento para usar o software e depois a gestão que ele deve ter dentro do seu escritório, ou seja, você está preocupado com o seu negócio e não com tecnologia.
Já quem adquire um software apenas, acaba sendo advogado, técnico de informática, entre outros.
A grande vantagem é deixar quem entende de software fazer o melhor que pode e deixar você cuidar do seu melhor que é advogar.
Cada um com seu foco, cada um com sua necessidade e todos ganham com isto, pois cada um faz o seu melhor!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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