Quando falamos em liberdade, falamos de um bem supremo. Algo que todos que sentem-se nela ofendidos buscam sem peso transformar o estado em liberto novamente.
O direito é belo, envolvente, quiçá sensual quando lida em relação a liberdade.
Por óbvio, liberdade é diferente de libertinagem.
Recentemente assistimos ao julgamento do Pirate Bay, o maior site de downloads ilegais. Eles foram condenados a uma multa de mais de 9 milhões de reais e um ano de cadeia. Recorreram, lógico.
E mais!
Agora vão lançar outro site com download de videos, sem nenhum tipo de copyright (direito autoral) protegido. Leia a notícia na integra aqui.
Alguns dizem ser impossível proteger o conteúdo na internet. Outros tentam, como o caso do Irã que bloqueou o Google, Youtube e outros e eles se comunicavam pelo Twitter.
A censura realmente não parece surtir efeitos neste mundo virtual… (não adentro o mérito da legalidade ou não dos atos)
Contudo, ao ler esta notícia muitos irão dizer: Absurdo! Estas pessoas deveriam ser presas, impedidas de acessar a internet, etc…
Agora vamos analisar no prisma da realidade brasileira: A pirataria é ou não uma realidade?
Quantos preferem ter windows, office e outros programas piratas em seus computadores do que usar plataformas livres?
Muitos. Dizem que é complexo, não funciona, difícil de usar e por aí vai.
Sinceramente: Desculpas.
Linux é outro sistema operacional, mas não é ruim, nem feio, nem mesmo difícil.
Convido-os a conhecer o Ubuntu – http://www.ubuntu-br.org/
Uma das versões de linux mais simples e fáceis de usar. Já vem com BR Office – pacote que lê e salva no mesmo formato que o office, portanto, continuarás usando doc, xls, ppt, etc.
No meu notebook tenho dois sistemas completos: Windows Vista – com pacote Office – e Ubuntu. Uso Ubuntu todos os dias como meu sistema principal. Mais rápido, eficiente e direto. Vista, só de vez em quando.
Não pretendo aqui defender apenas o software livre. Afinal, a Microsoft cobra o que ela pensa ser justo pelo seu produto (eu só uso software licenciado).
Agora, se não pudesse pagar pelo windows, teria apenas o Ubuntu(minha posição pessoal).
Contudo, vamos pensar na realidade da internet: Quase tudo é gratuito. Desde as redes sociais (orkut, facebook, plaxo, etc), mensageiros instantâneos (MSN, GTalk, Skype, etc), exceto pela conexão a internet (em alguns lugares já é realidade ser gratuita). E com a ideia de computador nas nuvens, até os aplicativos Office estão on line de graça, como é o caso do Google Docs.
Por óbvio, lógico, ululante que os pacotes são mais simples que o Office da Microsoft, mas já ajudam e muito.
Porque ter um software pirata?
Não há motivos plausíveis. Licencie seu software.
Não pode pagar? Use o software livre.
Não quer usar o software livre? Adquira as licenças aos poucos e vá legalizando máquina a máquina.
Mais do que as multas e processos caríssimos que envolvem softwares piratas, seja consciente: Seja legal!
Olá excelente post, esse é um assunto que dá muito pano pra manga! Eu na pele de um desenvolvedor também ficaria “puto” em ver um produto que passei meses planejando e desenvolvendo e ser vendido a preço de banana depois. Agora, tenta convencer uma pessoa que ganha um salario minimo que tem que pagar agua, luz, impostos e mais impostos a comprar um dvd original e não um “pirata” na esquina, tenta denunciar pra policia que tem um monte de gente vendendo produtos falsificados na rua. Pirataria é que nem “comer uma prostituta gostosa”, mesmo que você afirma que nunca será adepto que jamais irá praticar que é ilegal a moral e ética, a tentação é enorme! Enfim, isso é tão complexo pois envolve corrupção, poder e dinheiro.
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Obrigado pelo seu comentário Kurt!
Concordo, devemos valorizar o trabalho sempre!
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