Faça diferente e faça a diferença, por Polliana Giraldello

Esse carnaval, enquanto muitos aproveitavam o feriadão para descansar e se divertir, eu eo “maridex” passamos envolvidos com questões de reforma e mudança.
Para quem já passou por alguma reforma e/ou mudança em casa, sabe o pesadelo que épassar por tudo isso, então imaginem quem passa por isso desde agosto de 2011, projetandoexpectativas, lidando com pagamentos, fornecedores e mão de obra!
A gente sabe, obviamente, que depois da tempestade, vem a bonança, e a loucura que tudoisso está sendo vai ser compensada, com sobra, por estar vivendo num lugar que está ficandocom a nossa cara, planejado para satisfazer as nossas necessidades.
Mencionei isso para contar um pouquinho do que nos aconteceu:
Apesar dos mil planos e reuniões com o arquiteto, como sempre, algumas coisas fogemdo plano original. Por falha de comunicação ou qualquer outra situação, acabamoscom “buraquinhos” indesejáveis aparentes nos azulejos do banheiro. Vocês imaginem oque é, esperar nada menos que 6 meses pela conclusão das obras e descobrir que ficaramaparecendo as buchinhas do espelho antigo na parede!
Resumindo a ópera, encontramos (sim, eu e o maridex, que já nos consideramos quase expertsdas soluções em arquitetura… rs) uma alternativa para cobrir as imperfeições, e fizemos umacomposição na parede daquele banheiro que ficou diferente, original, atendeu perfeitamenteàs nossas necessidades, superando nossas próprias expectativas com relação ao espaço etambém ao custo. Não era o que estava nos planos, mas ficou bem melhor do que o planejado.
Relacionando essa situação como o mundo corporativo onde estamos inseridos, infelizmentenem tudo pode ser perfeitamente previsto ou mapeado: nem sempre temos a soluçãoimediata para o que queremos ou precisamos, muitas vezes temos apenas um objetivo a seralcançado.
Diariamente nos deparamos com divergências de opiniões, demanda excedente, ou situaçõesatípicas diversas, como colaboradores que adoeceram, ou se demitiram, ou uma informaçãotransmitida de forma equivocada, por exemplo.
Nesse processo, acredito que se faz mister que passemos a visualizar a realidade em queestamos inseridos sob o prisma de sujeitos ativos, ou seja, que busquemos, por conta própriaa solução aos problemas que se descortinam diante dos nossos olhos, e não apenas sujeitospacientes, que esperam que a solução caia no próprio colo, como costumamos dizer, “de mãobeijada”.
Ser um “agente ativo” não é algo simples: exige grande envolvimento, visando compreender,mesmo que de forma geral, a realidade da empresa, a forma como a mesma está estruturada,conhecer os colegas/colaboradores e as tarefas que eles desempenham; suas habilidades,ligadas ou não com as atividades que realizam, dentre outras.
Por que um gerente não pode encontrar uma solução para otimizar a distribuição de tarefas,ou um estagiário não pode encontrar uma forma de tornar mais eficaz os controles de prazos,
ou uma forma de atendimento diferenciada aos clientes? Simplesmente porque não foramcontratados para esses fins?
Obviamente é muito mais cômodo desempenhar apenas as próprias tarefas, afinal decontas, “cada um com seus problemas”.
Contudo, como dizia Eleanor Roosevelt, “o futuro pertence àqueles que acreditam na belezade seus sonhos”. Muitas vezes observar o modo como um colega conduz uma atividade, nosfaz ter uma ideia para um “fazer diferente” que “faça a diferença”, ou seja, uma forma diversade chegar a um objetivo de maneira exitosa, implicando diretamente em redução de custo,tempo e minimização de riscos.
Comprometa-se com essa mudança de posicionamento, que ambas as partes acabam porsatisfeitas: a empresa, por ter um problema específico sanado, e o colaborador, por se sentirmais inserido na organização, alguém que tem vez e voz, que “faz diferente visando fazer adiferença”.
“O futuro têm muitos nomes. Para os incapazes, inalcançável; para osmedrosos, desconhecido e para os valentes, oportunidade.” (Victor Hugo)

Polliana Giradello

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