As grandes empresas contratam escritórios grandes ou pequenos?
Pergunta que normalmente é respondida de imediato: Os grandes. Afinal, os pequenos não tem muita estrutura, pessoas, relatórios, etc.
Realidade que uma pesquisa realizada pela Gonçalves e Gonçalves Marketing Juridico recentemente desmentiu. Leia a reportagem na íntegra no final deste artigo.
Alguns dados desta pesquisa são surpreendentes e outros dados nos forçam a uma reflexão importante, principalmente no quesito atitude do escritório.
Destacamos esta parte da reportagem:
Dessa forma, a especialista destacou que o principal motivo para a dispensa está relacionado à baixa qualidade da assessoria prestada (99%).
Segundo o estudo, a falta de atenção em assuntos críticos (99%), a falta de ética e profissionalismo (98%) e a falta de confidencialidade (94%) também são alguns dos fatores que levam as empresas a descartar a representação realizada por determinado escritório.
O estudo mostrou que as empresas também dão valor a certas iniciativas tomadas pelos escritórios para melhorar o relacionamento estabelecido.
Nesse sentido, destacam-se uma melhor adaptação aos projetos da companhia (94%); melhor relacionamento ou “química” pessoal (84%); apresentações e treinamentos não cobrados para advogados do departamento jurídico (78%); reuniões, visitas e entrevistas (61%); e pesquisas de satisfação ou processos formais de retorno do cliente (57%).
Em bom português, as empresas querem não mais advogados pura e simplesmente.
Querem profissionais de mercado com conhecimento jurídico.
Querem advogados com conhecimento do seu negócio.
Querem um serviço personalizado e não de massa.
O que é mais difícil em relação ao mercado de empresas e escritórios jurídicos está relacionado a compreensão do que ambas as partes precisam para contratação.
A regra diante desta pesquisa é clara.
Escritórios mais personalizados no atendimento.
Quem sabe criar uma “conta” como se faz em agências de publicidade dentro do seu escritório para atender uma determinado cliente ou nicho de mercado.
Como fazer: Pegue um ou mais profissionais comprometidos, dê ensinamento sobre o nicho de clientes ou cliente a ser atendido, participe da vida do cliente, com cursos, seminários, etc. Forneça ao cliente mais do que relatórios. Forneça conhecimento.
Tecnologia como diferencial
Não basta mais ter relatórios bonitinhos e com dados completos. Isto é básico. O que as empresas querem é uma tecnologia funcional, quer entregue a empresa dados concretos, visão empresarial de mercado. Do tipo, um relatório pode fornecer que a empresa tem 100 processos em andamento. Neste mesmo relatório ou a parte, o advogado pode informar os riscos destes processos, os cuidados preventivos que a empresa pode tomar para não mais ter este tipo de demanda e por aí vai. Em bom português: Ser parceiro do cliente no mercado que ele atua.
Apresentação do escritório
Não basta ir de terno, cheiroso e com relatório num notebook de última geração. Isto é básico. As empresas querem personalização das atividades em sintonia ao seu negócio.
Precisa o advogado estar tecnologicamente preparado para tudo, em conjunto a uma boa apresentação pessoal dos atendentes e padronização de soluções. É um erro não personalizar o atendimento com a apresentação do seu escritório.
Lembre-se: Não basta ser. Tem que aparentar ser. Isto é lei de mercado.
Resumindo,
Se você é um escritório pequeno, pense bem, as portas das empresas podem estar abertas para você.
Se você é um escritório grande, pense bem, as dicas acima podem manter clientes e cativar outros.
Enfim,
Não importa se é grande ou pequeno, com gestão, tecnologia e qualidade na prestação de serviços você está dentro do mercado.
Acesse a reportagem na íntegra: