No início deste mês o STF expôs que quer identificar o custo de cada processo para os cofres públicos. Leia a reportagem aqui.
Ao fazer isto, saberemos quanto custa um processo simples, ordinário e comum desde a sua distribuição até o último recurso.
Não há como olvidar que isto será uma bandeira contra os recursos – que segundo os juízes são muitos e atrasam os processos (não lembrando que o prazo máximo de um advogado é de 15 dias e o julgamento de um recurso ou sentença dura mais de anos) – mas, este assunto nos traduz uma reflexão interessante: Ao verificarmos quanto custa, repensaríamos o nosso direito de ação?
Não digo o custo para o Estado, mas o custo em si, para o próprio autor. Um custo que envolve o emocional, o desgaste de tudo que será feito, além claro dos custos processuais com distribuições, recursos, etc.
Nesta mesma seara é importante refletirmos o custo de um processo para o advogado. Você, advogado, que estudou e estuda há anos, atua com afinco na busca da justiça ao seu cliente, quanto valoriza o seus honorários? Um processo que dura 5 anos, você recebeu quanto ao total? Dividindo isto pelo números de meses, quanto você recebeu por mês?
Você não quantifica?
Como saber o custo do seu negócio sem projetar estes valores ao seu negócio?
O primeiro passo para crescer de maneira sustentável é entender quanto ele custa por dia, mês, ano. Depois valorar o seu trabalho de maneira adequada a manter este custo.
Alguns irão dizer que não podem cobrar o valor que merecem porque o mercado cobra menos. Não é assim que tratamos o mercado. Ao comparar o mercado consigo, o máximo que conseguirás é um retorno do mercado, ou seja, da média geral. O correto é comparar o trabalho que o teu escritório desenvolve.
Qual o seu diferencial?
Se for unicamente preço, realmente tens um problema.
Crie diferenciais.
Gere conhecimento.
Invista em relacionamentos.
Três possibilidades de negócios fundamentais que dão resultado.
Reflita sobre o seu negócio e faça a diferença!