Hoje, 22 de Setembro, é comemorado o dia do amante (temos dia pra tudo neste Brasil).Algumas características peculiares ao porquê de ter um amante são úteis para raciocinar sobre fidelidade do cliente no negócio.
Rotina do casamento/relacionamento
Com amante não há problemas, só coisas boas
Procura-se algo que não se tem no casamento
Se analisarmos com racionalidade, podemos compreender que estes motivos – trazidos para o universo empresarial – são muito similares.
Rotina do casamento/Relacionamento
Quem não caiu na rotina é porque nunca foi casado, dizem alguns. A rotina é aquilo que fazemos habitualmente, ou seja, já sabemos como será, antecipadamente. O ser humano adora uma rotina, pois acaba não tendo que pensar, basta executar como sempre foi.
Este é um dos maiores riscos do casamento e também da atividade empresarial.
O empresário precisa estar atento, com uma visão de sempre modificar, sempre sair da zona de conforto, senão acaba morto.
Quem não busca ser diferente em um mercado tão competitivo quanto o nosso, está se iludindo. Enquanto ele acha que as vendas estão boas e o mercado aquecido, o concorrente está inovando em soluções/produtos e acaba abocanhando uma fatia expressiva do mercado, que quando o empresário se der conta, já não é mais sua.
O que fazer?
No casamento: flores, passeios, viagens, bombom surpresa, enfim, tudo que possa ser diferente daquilo que normalmente ocorre.
No negócio: parar para pensar em como fazer o trabalho de forma mais eficiente e rápida, sem perder a qualidade.
Com amante não há problemas, só coisas boas
Esta é uma realidade. Enquanto em casa as crianças gritam, mulher te contraria, com a amante é só prazer e diversão. Realidade? Não, uma doce ilusão.
Ilusão, porque a amante não é quem convive contigo, aguenta teu ronco, te aceita com defeitos e qualidades, ela só quer as qualidades e nada mais.
A mesma questão deve ser enfrentada no mundo empresarial. Apenas ofertar as qualidades é maravilhoso, mas o que fazer quando um defeito acontece?
Primeiro, ser realista e não emotivo.
Segundo, ser sincero, tentar enrolar não leva a lugar nenhum.
Terceiro, somente conversar com o cliente depois de achar alguma solução.
Em bom português: Fez bobagem, busque a solução e depois explicite ao cliente o que ocorreu. O famoso jeitinho brasileiro apenas te levará ao mesmo lugar que a amante leva: A decepção amorosa.
Procura-se algo que não se tem no casamento
Por qual motivo alguém quer trocar anos de fidelidade por algo novo?
Justamente por ser algo novo. O novo excita, convida ao prazer, ao diferente, ao que é melhor, mesmo sem sabermos o que é melhor.
No universo empresarial ocorre o mesmo.
Aparece uma novidade, todos saem correndo atrás, mesmo sem saber se aquela novidade é boa ou não.
Marketing? Sim, bastante. Mas, não é a única força, pois o novo sempre atrai.
Solução para a fidelidade:
No casamento: Saia da rotina, procure compreender e conversar com o parceiro(a) e descobrir seus sonhos, ideiais, fantasias para poder realizar.
No negócio: A mesma ideia: pesquise o cliente, descubra o que ele quer e se ele não souber o que quer (teoria bem aceita hoje em dia) oferte algo que o surpreenda, por exemplo, antes do Iphone, ninguém precisava dele, e hoje?
Em resumo,
Esta tal fidelidade anda fora de moda, seja no casamento, seja no negócio. Quer ser e ter fidelidade?
Saia da rotina, surpreenda e escute seu amor e seu cliente. Estas regras com dedicação e trabalho farão da atualidade uma volta ao passado de fidelidade e casamentos com bodas de ouro…
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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Um comentário sobre “Esta tal fidelidade…”