Você confia ou monitora?

Muitos dirão que foi-se o tempo em que podíamos confiar nas pessoas. Hoje precisamos monitorá-las. Precisamos saber exatamente o que estão fazendo, como estão fazendo e porque estão fazendo.

Concordo que monitorar é fundamental no mundo moderno, principalmente quando falamos em termos de gestão. Contudo, confiar igualmente é crucial no mundo em que vivemos.

As pessoas se isolaram.

As pessoas ficaram mais egoístas.

As pessoas buscam não mais a essência, querem apenas a consequência.

Precisamos do oposto. Precisamos de mais contatos, principalmente contato humano. Precisamos focar na essência do que somos para termos a contrapartida financeira.

Em suma, precisamos confiar.

Precisamos delegar tarefas com prazos, objetivos e direção. Se forem feitas, conferir e elogiar. Se não forem feitas, questionar os motivos e quem sabe punir. Mas, primeiro confiar.

Se não entregamos ao subordinado um pouco de nós mesmos, como ele saberá o que fazer? Não somos máquinas que replicamos exatamente o que nos é passado. Temos nossa subjetividade, nossa autoestima, nosso eu interior. Respeitar isto faz toda diferença e evita conflitos desnecessários.

A resposta ao questionamento inicial é simples, mas profunda: Você confia ou monitora? Nem um nem outro, faço ambos. Confio na pessoa e monitoro as atitudes profissionais dela. Assim, cresço com ela em relacionamento e consigo cobrar a produtividade.

Pense nisto.

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – http://www.gestao.adv.br | blog.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br

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