Albert Einstein o famoso físico com a foto da língua pra fora (quando ele tinha 72 anos) tinha uma frase para explicar de maneira simples a sua teoria da relatividade:
“When you sit with a nice girl for two hours, it seems like two minutes.
When you sit on a hot stove for two minutes,it seems like two hours.
That’s relativity.”
Duas horas perto de uma linda garota parecem dois minutos.
Dois minutos em cima de um aquecedor parecem duas horas.
Isto é relatividade.
Quantas e quantas vezes na nossa vida esta relatividade posta por Einstein se mostra verdadeira.
Elaboramos um plano, organizamos um projeto e quando verificamos um decisão atropelada ou mesmo um diretor mais entusiasmado pensa que a relatividade pode ser aplicada e quer tudo em dois dias o que duraria mais de dois meses.
Tenho escrito regularmente que a advocacia e o mercado estão mudando e o profissional deve adequar-se as novas realidades.
Além das realidades de tecnologia, processo virtual, certificação digital, padronização interna dos procedimentos, o advogado deve estar atento ao mercado.
Como assim?
Deve aprender a exercer planejamento. Deve aprender e ver as situações sem emoções. Deve aprender a agir dentro das possibilidades.
Por exemplo: Chega uma demanda trabalhista que vai custar a empresa muito dinheiro por um erro de procedimento interno da empresa. Bem, três ações a serem tomadas: O advogado propõe a mudança do procedimento interno, explicando o porque de ser modificado e como deve ser feito para não incorrer no mesmo erro. Dois, avalia o prejuízo de maneira a propor um acordo ou o enfrentamento do processo até as últimas consequencias. Três, dentro da primeira possibilidade estuda uma reanálise de outros procedimentos visando evitar ou minimizar passivos trabalhistas.
No caso citado, o profissional não é visto como um advogado simples e puramente. É visto como um parceiro de negócio, alguém que está buscando soluções e, portanto, alguém fundamental para o desenvolvimento da empresa. Se ele apenas propor a segunda alternativa, ele é o advogado clássico e não um conectado com o mercado atual.
E se não for uma empresa?
A regra é igualmente válida. Deixe um cartão, informe que a consulta jurídica é cobrada, todavia uma pergunta pode ser respondida sem nenhum tipo de investimento, etc. Cative o cliente. Demonstre a ele que você é uma pessoa de confiança e detém conhecimento.
Diante de todo exarado, as regras básicas de marketing jurídicos se mantém: escreva sobre o assunto que domina, publique em site, blog, twitter, etc. Faça do seu nome a sua marca.
Como bem disse Einstein, tudo é relativo. Depende de como estamos vendo a situação.
Aprenda a ver a situação da melhor maneira para o seu cliente e assim, duas horas de reunião parecerão dois minutos…