“É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, assim chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”
Adrian Rogers, escreveu em 1931
Este pensamento nos traz uma reflexão interessante e importante: Qual o valor que você dá a riqueza?
Não discorro da riqueza como apenas o dinheiro, mas sim como sucesso, poder, fama, claro, dinheiro e, sobretudo, valor, valoração.
Você vê o dinheiro como problema?
Certamente a resposta será: Claro que não, dinheiro é solução!
Contudo, não falo da resposta óbvia. Falo da reflexão necessária, das atitudes que norteiam o teu caminho.
Quem não vê a riqueza como problema sabe que para crescer é necessário trabalhar. E trabalhar muito. Como se diz no jargão popular “Não existe almoço grátis”. Existem contrapartidas para ações que são realizadas.
Você quer fazer uma parceria?
A primeira pergunta é o que a outra parte vai ganhar com isto?
A segunda pergunta é o que vamos conseguir crescer com a parceria?
A terceira pergunta é qual a chance de termos sucesso?
De posse destas respostas, podes começar a elaborar ou não uma parceria.
Atualmente as parcerias são uma fonte de riqueza. Se você compreende que ao fazer uma parceria não está dividindo, mas sim somando, ótimo.
Agora, se você pensa que somente o outro deve dar algo e você apenas receber, você não sabe trabalhar com a riqueza.
Outra visão deturpada em relação a riqueza é em relação ao que se ganha pelo trabalho. É muito comum o funcionário sentir-se desvalorizado, achar que ganha salário baixo, não sente-se motivado, incentivado, etc.
Contudo, o salário não pode ser o único motivador profissional. E aliás, salário não é riqueza, é dinheiro. Riqueza é mais amplo, é o conceito em si de valoração do dinheiro, da percepção disto.
Voltando, um funcionário deve compreender que o dono do negócio trabalhou arduamente para construir aquele império e hoje recebe por tudo que investiu e trabalhou.
Mesmo concordando que devemos remunerar adequadamente, motivar os funcionários, etc, não podemos deixar de analisar que tudo que foi construído tem um valor, tem um preço.
A mesa, computador, folha, impressora não saem de graça. Não existe nada de graça.
Aproveite esta época mágica do Natal para repensar seus valores.
Não deixe de ajudar os outros, contudo, valore o quanto cada coisa vale na sua vida.
Não dê valor só porque um produto custa tanto. Tipo, um tubo de oxigênio custa R$ 200,00 (duzentos reais) por exemplo. Este é o valor. Agora, para uma pessoa que não está conseguindo respirar direito, este tanque pode custar a vida.
A valoração é a real riqueza. O valor é apenas dinheiro.
Pense nisto.