Consultor ou Funcionário

Quando temos uma área que não dominamos (tecnologia muitas vezes, administração, controle financeiro, etc), temos a tendência de pensarmos logo num funcionário, pois este ficará para sempre conosco, enquanto um consultor não.

A ideia não é defender aqui se o melhor é um consultor ou funcionário, posto que ambos são importantes, contudo em momentos distintos da necessidade.

A primeira regra é: Saiba as suas necessidades.

Se você não sabe exatamente as suas necessidades não adianta dizer que precisa de mais um funcionário para fazer as tarefas. É ilusório contratar sem saber exatamente função, objetivo, necessidade.

Neste tipo de quesito, a presença de um consultor pode ser estratégica e econômica, pois ele pode avaliar quantos (ou nenhum) são necessários, tipo de perfil, funções que irá desenvolver, etc.

A segunda regra é: Qual o objetivo?

Se você não domina informática e quer um software para o seu escritório de advocacia o que você faz? Contrata um estagiário de informática? Busca no mercado um software em conta (valor e benefício) e compra?

Mais um exemplo que uma consultoria pode auxiliar e muito, principalmente na economia. Para que comprar um software que não está adaptado a sua realidade do escritório? Como saber se o produto que estou comprando não está desatualizado? Será que este produto possui ferramentas necessárias para a gestão do meu escritório ou apenas vai controlar processos?

Um funcionário de informática irá te trazer o mais atual, moderno e quiçá eficiente, mas nem sempre isto é o mais adequado.

A regra três é: Tempo.

A minha necessidade é permanente?

Se preciso organizar o escritório pois estou crescendo, uma consultoria pode avaliar o meu negócio, apoiar no crescimento, implementar tecnologia e pronto, vai embora.

Se preciso de alguém para me auxiliar a fazer petições, lançar no sistema, controlar prazos, este alguém é um funcionário.

Se preciso de alguém para apoiar a estratégia de mercado, ampliar contatos, pensar em novos negócios e ser parte da estratégia do escritório, o consultor é indicado por estar no mercado, trazer as novidades em tempo real, estruturar alianças estratégicas, entre outras atividades.

Conclusão

Estas três regras servem para reflexão. Por óbvio não são taxativas, nem mesmo exaustivas. São pensamentos para que o leitor possa tomar uma decisão entre um funcionário e o consultor.

Ambos tem sua importância e tudo depende do momento que a empresa está passando.

Contratar um consultor pensando em ser um funcionário é um erro. Da mesma forma o inverso. E pior ainda quando um consultor pensa que é funcionário, ou seja, fecha um contrato com a empresa e nunca mais quer sair…

Exija do seu consultor um projeto, um esboço daquilo que será feito, uma forma de vislumbrar dele as reais intenções. Se o consultor não consegue planejar o que ele vai fazer na empresa, como ele estará hábil a demonstrar como a empresa vai se planejar?

Exija do seu funcionário prazos, metas, objetivos claros, organização, horário, assiduidade, vontade, desejo de crescimento. Invista nele para que tudo isto seja real e não apenas palavras no papel.

Pense e reflita, mas aja somente quando tiver convicção. Não aja por impulso ou sem planejamento, pois estas atitudes impensadas ou irracionais são as que sempre depois nos levam a caminhos de prejuízo e falta de crescimento.

Muito sucesso!!!

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