Artigo escrito por Gustavo Rocha e publicado no Portal Investidura., bem como no portal O Gerente.
Existem muitas definições e vários campos para esta pergunta ser aplicada.
Quero ressaltar o campo do processo judicial.
Inúmeras vezes o advogado está sozinho, pensando no processo, no que dizer naquela petição e esquece que ele pode ter uma equipe multidisciplinar para alavancar o seu negócio.
Precisamos cada vez mais nos unirmos para o crescimento. Seja em equipes multidisciplinares (áreas diversas em objeto comum, no caso psicólogos, peritos, etc, em prol de uma ação), seja em equipes complementares (advogados com especificações diferentes de área e conhecimento em prol de uma mesma bandeira, como o caso das alianças estratégicas).
Hoje o mercado está cada vez mais voltado a união e força. Aqueles que estão se organizando em conjunto estão crescendo. Aqueles que ficam sozinhos, estão fadados a fatias cada vez menores de mercado e, quiçá, falência.
Cito como exemplo, a própria Consultoria Gestao.Adv.br, que trabalha com administradores, psicólogos, fisioterapeutas, programadores, etc, em prol de possíveis necessidades de clientes.
Há poucas semanas, em um cliente, proporcionamos aos advogados, estagiários e funcionários um treinamento completo de atendimento ao cliente, com foco na área jurídica. Quem proporcionou? A Consultoria Gestao.Adv.br e um parceiro, a Consultoria AJS de treinamento.
Em bom português, treinamos um time já qualificado profissionalmente, para dar a ele elementos mais claros de atendimento, persuasão e negociação, transformando a relação cliente-advogado num resultado mais profícuo e de maior rentabilidade para ambas as partes, pois o escritório ganha em mais ações, maiores honorários e o cliente ganha em agilidade, pessoal treinado e preparado para resolver suas questões com um foco específico.
Afinal o que quero dizer com foco específico?
Ilustro com um exemplo: O cliente entra no escritório e diz ao advogado: “Tenho este cheque e quero executar esta pessoa”. O advogado tem uma abordagem direta: “Claro, vamos aproveitar este título executivo e vamos entrar com uma ação de execução hoje mesmo”” Isto que é eficiência jurídica? Pode até ser, mas a eficácia da medida?
Sem no mínimo uma pesquisa de bens e situação financeira, não há porque se ingressar com a ação de execução. Deve-se buscar meios restritivos de crédito, como protesto, por exemplo. Porque investir numa ação que o resultado prático dela é nulo? Só pelos honorários? E a orientação deste cliente? E a satisfação do mesmo?
Alguns irão dizer: Mas se eu não entrar com a ação eu não ganho nada. Como vou sobreviver? Eu digo: se o escritório até hoje sobreviveu, ele tem meios de se aperfeiçoar e crescer, com uma visão de processo estratégico, ou seja, uma visão de negócio dentro da vida processual do escritório e não apenas “vender” a idéia de que advogado peticiona.
Advogado não é sinônimo de petição!
Advogado administra a justiça. Está no artigo 133 da Constituição Federal!!!
Embora não advogue para clientes já há um bom tempo, pois me dedico integralmente a consultoria para desenvolver os escritórios de advocacia, o cliente do meu cliente é o nosso foco.
Advogar é solucionar o problema do cliente com estratégia, negociação e se for realmente necessário, com o judiciário, que está abarrotado, quiçá falido.
Reflita sobre isto.
Dependendo da área de atuação, um terceiro pode ser bem útil e agregar maior valor ao seu negócio.
Tudo depende da estratégia do negócio.
E para você? O que é processo estratégico?