Artigo escrito por Gustavo Rocha e publicado no portal O Gerente em 11/02/2009:
Um interessante artigo foi publicado no Blog Americano Legal Martketing Bawg acerca das newsletters que os escritórios de advocacia enviam.
Destaco cinco pontos interessantes deste artigo:
1. Como faço para configurar uma newsletter? Há inúmeras maneiras de se fazer isto. Desde enviar conforme um cadastro básico de e-mails, configurar o word para isto, existem softwares específicos, alguns baratos outros nem tanto, enfim, depende de como a estratégia do escritório está vendo a newsletter. Porque digo isto? Simples, muitos vêem a newsletter como algo acessório, simples e apenas um serviço dispensável e não como uma possibilidade real de comunicação com o seu cliente ou possível cliente. Agora, se visualizo com algo potencialmente interessante, não vou deixar de investir nesta área e buscar mais elementos para torná-la interessante, atrativa e quiçá, rentável.
2. Devo comprar/copiar conteúdos prontos? Me parece uma resposta óbvia, mas vamos responder: NÃO, CATEGORICAMENTE NÃO. Se o escritório não está organizado para fazer a newsletter (famosa desculpa do não tenho tempo para isto), não faça. O que fará o cliente que receber o mesmo conteúdo de duas fontes diferentes? Como ver um escritório que ao invés de mostrar o que tem de bom, sabe produzir, tem conhecimento para tanto, compila dados de outros? É muito mais produtivo escrever um artigo mensalmente do próprio escritório, do que uma newsletter diária com conteúdo compilado.
3. Já que não posso comprar/copiar produtos prontos, como faço para achar conteúdo? Os conteúdos podem ser diversos e variados. Desde uma palestra de um dos advogados, uma resenha/artigo sobre um assunto interessante (pode não ser jurídico, desde que seja na área do cliente. O cliente ficará muito interessado em ler sobre tendências da empregabilidade se atuar no RH de uma empresa), bem como promova seu time do escritório a fazer artigos com temas afetos as áreas do escritório.
4. Estou preocupado em não dar continuidade a newsletter. Esta é uma preocupação relevante. Melhor nem iniciar, se não pretende continuar. Para ser mais suave, comece com uma publicação mensal. Depois passe a quinzenal e vá diminuindo ou não conforme a demanda e interesse do teu público. De nada adianta bombardear as caixas de e-mails com inúmeros artigos desconexos com a área do cliente e/ou de pouca relevância ou interesse. Aqui destaque-se que procurar um jornalista ou similar pode auxiliar a tornar os artigos e matérias agradáveis e acessadas pelo público alvo.
5. Devo limitar aos meus clientes a newsletter? Com certeza não. pode ser uma interessante maneira de criar um banco de dados de possíveis clientes. É uma forma de ter acesso a pessoas que sequer antes o escritório teria, para divulgar uma palestra, um julgamento importante, enfim, inúmeras possibilidades de contatos com este público alvo e não apenas os clientes.
Agora que as dicas estão lidas, vamos lá! Mãos a obra! Crie a sua newsletter (protótipo), com planejamento e organização. Repasse para alguns conhecidos para avaliarem e darem sua opinião, preferencialmente da área dos clientes que pretende atingir e aumente seus resultados!
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Leia o artigo original em inglês aqui.
Leia uma versão traduzida pelo Google Tradutor, aqui.