Exemplo de equipe

No último final de semana fui a um show do Emmerson Nogueira – @emmersonnog – que é um grande intérprete de músicas internacionais e nacionais.

O show foi ótimo, com participação especial de um outro músico, Gleison Tulio – @gleisontulio – que fez um outro show a parte.

Contudo, neste portal não tenho por escopo dividir minha vida pessoal, mas sim gestão e tecnologia. O que o show do Emmerson Nogueira tem a ver com isto?

Muito. O show dele demonstrou claramente uma questão muito debatida, pouco enfrentada e essencial nas empresas: Contratações.

Como assim?

Muitas contratações são feitas por gestores de equipe pensando em pessoas que não ofusquem seus talentos.

Exatamente ao contrário aconteceu no show. A equipe do Emmerson foi apresentada, elogiada, brincadeiras e tudo mais. O convidado especial (Gleison Tulio) fez a abertura do show (que iniciou pontualmente as 21h como previsto), participou no meio do show e no final. Sua apresentação foi fantástica, levantou o público em todos os momentos que demonstrou o seu trabalho.

Ou seja, ao expor o seu trabalho, Emmerson Nogueira buscou alguém do seu nível ou melhor para dividir a atenção do público. Ao invés de querer apenas a atenção para si, ele dividiu o sucesso com a equipe e mais, com um convidado que fez um show a parte.

Talvez este seja um dos maiores medos dos gestores. Muitos preferem contratar pessoas medianas para não ofuscar sua inteligência ou prestigio (o que já demonstra a falta de ambos ao meu ver).

Ao contratar pessoas medianas ou fracas perde toda a equipe e não apenas o líder.

A melhor contratação é aquela que me obriga a ser melhor e melhorar todos os dias. Você concorda?

Contratar alguém medíocre não faz o negócio crescer ou ser melhor. Contratar pessoas mais inteligentes oportunizam o aprendizado, a criatividade de ideias, o debate em si, enfim, transformam o negócio.

Não entre no engodo da vaidade. Divido a propósito do tema vaidade um pedaço do artigo que escrevi em 2010 (leia na íntegra aqui).

Permita-se ser diferente.

Permita-se pensar e criticar seus próprios procedimentos.

Permita-se viver conforme novas regras e percepções.

Somente sua própria análise poderá conceber se a sua vida é um espelho ou a realidade plena.

E o que fazer com os que são vaidosos e não sabem/querem mudar?

Duas atitudes, ao meu ver. Uma ser tolerante. Outra, ser verdadeiro com a pessoa.

Ser tolerante não significa ser conivente. Ser tolerante significa agir conforme a sua própria consciência e não deixar que a vaidade de outra pessoa seja um problema para a sua pessoa. Lembre-se que somente posso me deixar incomodar por situações alheias a mim mesmo, se eu permitir.

Seja dono do seu templo interior. Seja tolerante.

Igualmente, devemos ser verdadeiros e sinceros. Não precisamos ser rudes e sair dizendo isto ou aquilo. Usando a tolerância, demonstramos em atitudes de tolerar, reagir com parcimônia, dizer com tranquilidade e expor pontos de vista que a pessoa está sendo intransigente, egoísta e, portanto, vaidosa.

Nada adianta nos preocuparmos com planejamento, orçamento, tecnologia, gestão e tudo mais, se a principal força motriz da empresa estiver avariada: As pessoas.

Cuide do seu plantel de seres humanos ativos em produção e energia dentro da sua corporação. O sucesso vem justamente destas atitudes próativas.

Enfim,

Aja em prol da empresa/negócio: contrate sempre os melhores e mais preparados!

Para você ser reconhecido, precisará do melhores ao seu lado e não pessoas medianas…

Pense nisto.

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
http://www.gestao.adv.br gustavo@gestao.adv.br

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