O mito da caverna

Muitos conhecem o mito da caverna, escrito por Platão. Em resumo, conta a estória de pessoas que viviam numa caverna e viam as sombras e sons das pessoas que viviam fora da caverna, contudo para elas a realidade era a das sombras das pessoas e não das pessoas em si. Mesmo que alguém visse que eram apenas sombras, ao comparar com a realidade externa, devolver esta informação aos demais habitantes da caverna era algo praticamente impossível, pois sua crença nas sombras (que para eles era a realidade) não poderia ser trocada simples e simplistamente. Leia  mais sobre este mito aqui.

Inúmeras vezes vejo que as pessoas em geral se posicionam da mesma forma.

Se agarram em seus mitos e cavernas e tendem a vislumbrar apenas esta realidade como sendo a verdadeira. Se protegem do mercado e da visão de futuro em seus castelos e sonhos.

Sonhos…

Não custam nada, nos elevam ao grau de felicidade e são tão simples… Mas, não são a realidade.

No mercado aí fora temos pessoas alinhadas ao que está acontecendo no mundo. Outra escrevendo o que ainda não está acontecendo e poderá ser uma tendência. A grande maioria convergindo para as redes sociais como forma de atualizar, comunicar e sobretudo divulgar seu nome, que nada mais é do que a sua marca.

Você aceita tudo que lê?

Você critica tudo que lê?

Você entende tudo que lê?

É fundamental nos dias modernos, assim como era na época de Platão, aceitar que tudo muda, que tudo pode ser diferente e que a relatividade é um conceito verdadeiro.

Aceitar verdades absolutas e imutáveis e condenar a sua consciência a viver numa caverna, vendo através de sombras o que está acontecendo na realidade, que pode ser igualmente irreal.

Devemos solidificar nossos conceitos com aquilo que acreditamos e podemos dizer a nós mesmos que pertence a nossa realidade. O resto é o resto.

Você muda de opinião?

Você muda de tipo de roupa?

Você muda de discurso?

É importante refletir sobre isto. Ser sempre o mesmo nem sempre é ser coerente.

Nas palavras de Alexandre Herculano “Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar de opinião, porque não me envergonho de raciocinar e aprender.”

E você? Como lida com a realidade?

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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