Ontem, numa decisão do Tribunal de Justiça do RS, uma empresa de telefonia foi condenada a rescindir o contrato sem multa e ainda pagar uma indenização a um consumidor que não conseguiu utilizar a sua internet 3g. Leia aqui.
Quero trazer a reflexão uma indagação simples mas profunda:
O que a internet representa para você?
Alguns pensarão que a internet é diversão e trabalho. Outros talvez diversão, outros ainda quiçá trabalho.
A internet não é essencial hoje em dia?
É muito mais que essencial, é vital.
Na conjuntura atual, a internet é mais que uma ferramenta, é um requisito essencial.
No universo jurídico não é diferente.
Estamos com vários tipos de ações que podem ser ingressadas virtualmente. Outras, que no início de 2010 serão obrigatoriamente virtuais.
Então, se o processo é virtual e compramos um modem 3g para acessar a internet enquanto estamos em viagem, a falha deste serviço é muito mais do que simplesmente algo técnico. É como a piadinha que o eletricista entra na UTI e diz “Respirem bem fundo que vou desligar a luz por 5 minutinhos”, ou seja, sem internet estamos sem o nosso respirador, nosso alimentador de informações e também sem nosso ganha pão.
Não vou defender o vício da internet, algo sério, já tratado como vício e doença que é em países sérios, enquanto em outros é apenas piada.
Vou defender que a internet é uma ferramenta imprescindível no nosso dia a dia e banalizar seu uso é um erro. Acertada a decisão do TJRS. Penso que poderia ter condenado em mais. Para uma operadora, aquele valor é ínfimo.
Contudo, voltando ao cerne, vamos pensar no papel versus o virtual, o processo comum e o virtual, quem sabe a internet e a máquina de escrever.
Não vislumbro uma utilidade séria para o computador sem internet. É uma máquina de escrever e fazer desenhos, nada mais.
Pense sobre o quanto você usa a internet em sua vida e como a tecnologia está presente neste meio. Esta será uma reflexão inicial, pois a continuidade dela é a nossa própria existência.